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Paraná UNIOESTE 2012.2 Questão: 3 Literatura Teoria Literária 

 

 

 

Instruções: para responder às questões 1, 2, 3, 4 e 5, leia o texto abaixo.

Você pode descobrir muitas coisas de maneiras diversas: vendo, conversando, discutindo, ouvido, fazendo ou escrevendo. Mas, também, você pode descobrir – lendo. Lendo poemas, contos ou romances, por exemplo, você pode conhecer uma infinidade de coisas – situações, ideias, fatos, etc. – interessantes. Primeiro: você pode descobrir a respeito de um poema – tão econômico em adjetivação, mas tão rico em sonoridade – que, transformado em símbolo de brasilidade, teve alguns de seus versos incorporados à letra do Hino Nacional. Em outro poema, o autor, que morreu muito jovem, e que teve a morte, o sonho e a evasão como focos temáticos – sugere que, em seu túmulo, seja colocado o seguinte epitáfio: “– Foi poeta – sonhou – e amou na vida – ”. Segundo: você pode descobrir, igualmente, que, diferentes na forma e no estilo, alguns temas se repetem em diferentes épocas, como, por exemplo: o tema do sofrimento do negro foi cantado em um tom emocional e envolvente, capaz de converter o leitor ao abolicionismo; foi descrito lindamente por um parnasiano, referindo-se à saudade mortal da pátria africana; ou ainda, foi abordado por um contista, através de uma narrativa na qual Dona Inácia – “uma virtuosa senhora”, se compraz feliz no tratamento dado a uma “pretinha” da fazenda. Terceiro: você pode descobrir, por outro lado, aqueles escritores que se voltaram para o objeto de seu fazer artístico como Manuel Bandeira, quando diz: “Estou farto do lirismo comedido / Do lirismo bem-comportado/ [...] Estou farto do lirismo namorador/ Político/ Raquítico/ Sifilítico [...]”. Por sua vez, Olavo Bilac, no soneto A um poeta, diagnosticou uma receita quase religiosa para se fazer poesia: “Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!” No último terceto, o autor recomenda: “Não se mostre na fábrica o suplício/ Do mestre. E, natural, o efeito agrade [...]”, justificando que: “[...] a Beleza, gêmea da Verdade, / Arte pura, inimiga do artifício, / É a força e a graça na simplicidade”.

Tendo em vista o conto aludido no parágrafo Segundo, assinale a alternativa que corresponde, no referido conto, à pena mais pesada, infligida por Dona Inácia à menina, descrita como “um castigo maior [...] para matar as saudades do bom tempo”, quando fora senhora de escravos

 

 

 



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