O trabalho é incessante. Aqui uma chusma [grupo] de pretos, seminus, cada qual levando à cabeça seu saco de café, e conduzidos à frente por um que dança e canta ao ritmo do chocalho ou batendo dois ferros um contra o outro, na cadência de monótonas estrofes a que todos fazem eco; dois mais carregam no ombro pesado tonel de vinho [...], entoando a cada passo melancólica cantilena; além, um segundo grupo transporta fardos de sal, sem mais roupa que uma tanga e, indiferentes ao peso como ao calor, apostam corrida gritando a pleno pulmão. Acorrentados uns aos outros, aparecem seis outros com balde d´água à cabeça. São criminosos empregados em trabalhos públicos, também vão cantando em cadência...
(Ernest Ebel. O Rio de Janeiro e seus arredores em 1824.)
O texto, escrito pelo viajante Ernest Ebel, exprime
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