(...) Nela, até agora, não podemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem ferro lho vimos. Mas a terra em si é de muitos bons ares, frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho.(...) E em tal maneira é graciosa que, querendo a aproveitar, darse-á nela tudo, por bem das águas que tem. (...) Mas o fruto que nela se pode fazer, me parece, que será salvar esta gente, e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (...) E que aí não houvesse mais do que ter aqui pousada para esta navegação de Calecute, bastaria quanto mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa santa fé.
(Pero Vaz de Caminha, Carta a El-Rei Dom Manuel I. 1500.)
Neste trecho da “Carta ao Rei de Portugal”, no qual o escrivão Pero Vaz de Caminha comunica o “achamento” da Ilha de Vera Cruz, podemos perceber os interesses mercantis e religiosos que norteavam a expansão marítima portuguesa nos séculos XV e XVI. A partir disso, responda:
a) Como podemos caracterizar o primeiro momento da expansão marítima portuguesa em sua dimensão mercantil?
b) Caracterize os interesses religiosos da expansão marítima.
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