Leia o poema a seguir.
Soneto pós-moderno
Cinema Novo, Bossa Nova, tudo
é novo nesta terra! A velharia
nos vem só do estrangeiro. O que seria
do Chaplin sem o velho cine mudo?
Temos tempos modernos! Também mudo
meu modo de pensar a poesia.
Concreto e verso livre contagia,
mas algo mais à frente aguarda estudo:
É o raio do soneto, que ora volta
liberto das amarras do conceito
e sem as igrejinhas de escolta.
Depois do modernismo, vem refeito.
Até o vocabulário já se solta:
ao puro, e ao sujo está sujeito.
MATTOSO, Glauco. Panaceia: sonetos colaterais. São
Paulo: Nankin Editorial, 2000. p. 78.
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