E, no brejo, os sapos coaxavam agora uma estória complicadíssima, de um sapo velho, sapo-rei de todos os sapos, morrendo e propondo o testamento à saparia maluca, enquanto que, como todo sapo nobre, ficava assentado, montando guarda ao próprio ventre.
- “Quando eu morrer, quem é que fica com os meus filhos?”...
- “Eu não... Eu não! Eu não!... Eu não!”...
(Pausa, para o sapo velho soltar as últimas bolhas, na água de emulsão.)
- “Quando eu morrer, quem é que fica com a minha mulher?”
- “É eu! É eu! É eu! É eu! É eu!” ...
ROSA, Guimarães. A volta do marido pródigo. In: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 149
A partir da leitura do trecho acima e do conto “A volta do marido pródigo”, explique
A) como a fábula do sapo e do cágado, narrada em outro momento do conto e retomada no trecho acima, relaciona-se com o enredo de “A volta do marido pródigo”.
B) o motivo que leva o autor a introduzir na história principal outras expressões narrativas.
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