O PULSO
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Peste bubônica câncer pneumonia
Raiva rubéola tuberculose anemia
Rancor cisticircose caxumba difteria
Encefalite faringite gripe leucemia
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Hepatite escarlatina estupidez paralisia
Toxoplasmose sarampo esquizofrenia
Úlcera trombose coqueluche hipocondria
Sífilis ciúmes asma cleptomania
O corpo ainda é pouco
O corpo ainda é pouco
Reumatismo raquitismo cistite disritmia
Hérnia pediculose tétano hipocrisia
Brucelose febre tifóide arteriosclerose miopia
Catapora culpa cárie câimbra lepra afasia
O pulso ainda pulsa
O corpo ainda é pouco
Arnaldo ANTUNES, Tony BELLOTTO, Marcelo FROMER, In: Titãs, Õ Blésq Blom, 1989.
Tendo em vista o texto acima dos Titãs,
A) explique por que a utilização de elementos formais da poesia tradicional, tais como rimas e estrofes simétricas, provocam um efeito surpreendente no texto;
B) Na canção acima, a saúde (ou a falta dela) serve de pretexto para o questionamento da sociedade. Discorra sobre, no mínimo, três problemas sociais do Brasil metaforizados pelos males e doenças citados em “O Pulso”.
TEMPO NA QUESTÃO
00:00:00
Literatura Teoria Literária
Total de Questões: ?
Respondidas: ? (0,00%)
Certas: ? (0,00%)
Erradas: ? (0,00%)
Somente usuários cadastrados!