O cirurgião negro colocando ventosas. Jean Baptiste Debret. Aquarela, 1826.
Licenças e cartas eram obrigatórias para quem quisesse alguma atividade relacionada às artes de curar entre 1808 e 1828. [...] As mesmas pessoas que sangravam antes de 1828, com ou sem autorização, continuaram a praticar sua arte nos anos seguintes. Sangrar era muito importante para a terapêutica acadêmica, mas constituía um ofício mecânico, menor aos olhos dos médicos... Nem as pessoas – escravos, forros, africanos, na maioria – nem o que elas faziam – ‘sangrar, sarjar e aplicar sanguessugas’ – mudaram. A novidade estava na progressiva organização de uma corporação médica e na luta dessa categoria pelo monopólio das práticas de cura.
PIMENTA, Tânia Salgado. Terapeutas populares e instituições médicas na primeira metade do século XIX. In: CHALHOUB, Sidney et ali. Artes e ofícios de curar no Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003, p. 319
O texto e a imagem tratam das práticas de cura vigentes no Brasil na primeira metade do século XIX. Identifique, a partir da análise do texto e da imagem, as disputas sociais relacionadas a tais práticas.
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