“À frente do projeto de expansão do lusocristianismo estavam os monarcas portugueses, aos quais, desde meados do século XV, os papas haviam concedido o direito do padroado (...) Quando se iniciou o ciclo das grandes navegações, Roma decidiu confiar aos monarcas da Península Ibérica o padroado sobre as novas terras descobertas”.
AZZI, Riolando. A Cristandade Colonial: Mito e Ideologia.Petrópolis: Vozes, 1987, p. 64
As relações entre os Estados nascentes e a Igreja Católica constituíram-se em um dos mais importantes eixos de conflito ao longo da etapa final da Idade Média. Ao contrário de outras regiões, na Península Ibérica a resolução do problema implicou o estreitamento das interações entre uma e outra instituição.
Cite duas das atribuições das Coroas Ibéricas contidas na delegação papal do Padroado, cujo fim último era a expansão do catolicismo nas terras recém-descobertas da América.
O candidato poderá citar, dentre outras, que os reis da Espanha e de Portugal deviam enviar missionários para as suas conquistas, construir igrejas e conventos, fundar paróquias e dioceses, subvencionar o culto, bem como remunerar o clero diocesano, escolher bispos, párocos e missionários, financiar expedições evangelizadoras, preencher cargos e, em circunstâncias especiais, fornecer ajuda aos religiosos, como no caso dos aldeamentos indígenas.
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