Leia o fragmento, extraído do conto “Como o máscara de ferro”, de Marina Colasanti.
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Não, por favor, sem simplismos. Não sejamos óbvios. Não há qualquer antepassado chinês em minha nem tão frondosa árvore genealógica. Nenhuma antepassada que tenha feito viagens ao Oriente. Nenhum chinês que tenha estado em nossa pequena cidade. E sobretudo – eu sabia que fingindo hesitar, por pura hipocrisia, chegaríamos aí – minha mãe nunca teve um amante chinês. Como posso garantir? Peço, não nos percamos em detalhes mesquinhos. Digo que nunca, e aceitem minha palavra. Afinal, seria tão mais fácil para mim que tudo não passasse de um comum encontro extraconjugal, ainda que um só.
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COLASANTI, Marina. O leopardo é um animal delicado. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 11.
Nesse fragmento, vão sendo descartadas explicações lógico-racionais para o acontecimento fantástico presente no conto de Marina Colasanti. Como nesse conto, no romance A confissão, de Flávio Carneiro, enuncia-se uma história que rompe com a representação realista.
a) Explicite quem enuncia essa ruptura no conto e no romance. (2,0 pontos)
b) Especifique como se instaura o fantástico em relação à transformação sofrida pelo protagonista de cada narrativa. (3,0 pontos)
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