Leia o fragmento.
Este funesto parasita da terra é o CABOCLO, espécie de homem baldio, semi-nômade, inadaptável à civilização, mas que vive à beira dela, na penumbra das zonas fronteiriças. À medida que o progresso vem chegando com a via férrea, o italiano, o arado, a valorização da propriedade, vai ele refugindo em silêncio, com o seu cachorro, o seu pilão, e o isqueiro, de modo a sempre conservar-se fronteiriço. Encoscorado numa rotina de pedra, recua para não adaptar-se.
LOBATO, Monteiro. Velha praga. In: Urupês. 32. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 141. [Adaptado].
Num momento de profundas transformações no cenário nacional, na década de 20, os atributos depreciativos associados ao caboclo fundam um discurso sobre sua identidade. Explique como esse discurso se vinculava a um esforço de transformação da identidade do trabalhador rural brasileiro. (5,0 pontos)
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