A liberdade política é esta tranquilidade de espírito que provém da opinião que cada um tem sobre a sua segurança; e para que se tenha esta liberdade é preciso que o governo seja tal que um cidadão não possa temer outro cidadão. Quando o poder legislativo está reunido ao poder executivo, não existe liberdade. Tampouco existe liberdade se o poder de julgar não for separado do poder legislativo e do executivo.
Montesquieu
O espírito das leis, 1748.
O direito eleitoral ampliado, a dominação do parlamento, a debilidade do governo, a insignificância do presidente e a prática do referendo não respondem nem ao caráter, nem à missão que o Estado alemão deve cumprir tanto no presente como no futuro próximo.
Jornal Kölnishe Zeitung, 04/08/1919.
Adaptado de REIS FILHO, Daniel Aarão (org.). História do século XX. Volume 2. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Os trechos apresentam aspectos do pensamento político em duas épocas distintas: o liberalismo proposto por Montesquieu no século XVIII e a crise do liberalismo na crítica de um jornal alemão na recém-estabelecida República de Weimar. Identifique um dos princípios liberais expresso no texto de Montesquieu e a opinião no texto do jornal alemão que contradiz esse princípio. Apresente, também, um fator que explique a crise do liberalismo no período entre as duas grandes guerras.
O princípio liberal, expresso por Montesquieu, defende a separação e o equilíbrio entre os poderes políticos e a liberdade do indivíduo. O jornal alemão, ao contrário, defende o fortalecimento do poder executivo em detrimento dos poderes legislativo e judiciário e dos direitos do indivíduo. Uma das respostas: • grande depressão
• falência econômica das potências europeias
• não intervenção econômica do Estado liberal
• interdependência econômica do mundo capitalista
• aumento das pressões sociais pela maior presença do Estado
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