O enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do país, após 1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No ambiente acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos do círculo real exerceram extraordinário fascínio, produzindo um poderoso efeito "civilizador" em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa não deixou de adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a tormenta da Revolução Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período napoleônico, era o medo dos princípios difundidos pelo século das Luzes, especialmente as "perniciosas" ideias francesas, que ditava essas cautelas.
LÚCIA M. P. DAS NEVES E HUMBERTO F. MACHADO
Adaptado de O império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
O texto aborda um duplo movimento provocado pela presença da Corte portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades culturais na colônia e, ao mesmo tempo, o controle conservador sobre essas atividades. Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio de Janeiro. Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as atividades culturais.
Duas das ações: • criação da Imprensa Régia
• contratação da Missão Artística Francesa
• fundação do futuro Jardim Botânico (Real Horto)
• fundação da futura Biblioteca Nacional (Real Biblioteca)
•publicação de jornais, periódicos e obras de caráter científico com o aval da Imprensa Régia
Órgãos do Estado português, agora sediados no Brasil, exerciam a função de fiscalizar e censurar todos os impressos, inclusive os importados, que aqui fossem publicados sob a justificativa de cuidar da moral, da religião e dos bons costumes.
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