Eu era Tarzan, você era Jane, e pronto. Não precisávamos saber ou dizer mais nada. Sabíamos quem éramos e o que éramos, para sempre. Eu homem macaco, você minha fêmea. Eu rei da Jângal, você e os negros meus adoradores.
VERISSIMO, Luis Fernando. O melhor das comédias da vida privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 285.
Na crônica “Eu, Tarzan?”, Luis Fernando Veríssimo reapresenta de modo irônico o célebre personagem criado pelo escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs, publicado em livro em 1912, mostrando-o em crise de identidade porque descobriu ser
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