
Reconhecemos três partes na administração da família: a autoridade do senhor [sobre o escravo] [...] a do pai e a do esposo. Esta última autoridade se impõe sobre a mulher e os filhos, porém aquela e estes considerados como livres. [...] Naturalmente o homem é mais destinado a mandar que a mulher [...], como o ser mais velho e perfeito deve ter autoridade sobre o ser incompleto e mais jovem.
No entanto, na maior parte das magistraturas civis há geralmente uma alternativa de autoridade e obediência, porque todos os membros devem ser naturalmente iguais e semelhantes. Mas debaixo desta alternativa de mando e obediência procura-se estabelecer distinção pelos hábitos, pela linguagem e pelas dignidades [...]. O homem livre ordena ao escravo de um modo diferente do marido à mulher, do pai ao filho. Os elementos da alma estão em cada um desses seres, mas em graus diferentes. O escravo é completamente privado de faculdade de querer; a mulher a tem, mas fraca; a do filho é incompleta.
ARISTÓTELES. Política. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 40-42
O tipo de relação familiar explicitado no texto pode ser conceituado como:
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