Leia o poema a seguir.
ARANHA DE ÁGUA
Prendeu o corpo
ao silêncio. Saltou.
A aranha erra,
às vezes,
o alvo que sonhou.
Todo se desfia.
Mais que planta de prédio, era fria.
Com mais patas que alma.
E dedos de vento, seus fios.
Com calma se arma de morte.
Aranha escapa de si
Por um fio.
De cada desafio alimenta-se.
Mas sua alma calculada
É toda aérea.
Ela, chuva no vidro
E líquidas suas ligas.
Águas lhe dão garras à vida.
GUIMARAES, Edmar. Caderno. Poesia. Goiânia: Kelps, 2005. p. 37.
Pode-se verificar no poema a interferência da forma narrativa no gênero lírico. Dos efeitos poéticos construídos no texto, o que indica mais eficazmente essa interferência é
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