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Ceará UECE 2012.2 1ª Fase Questão: 13 Literatura Teoria Literária Geral 

Contextualização para o texto III

(Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)


TEXTO III
Literatura


179     Como são lindos os teus alexandrinos,
180     que lindos são, solenes, elegantes...

181     “Sob o vivo clarão dos poentes purpurinos,
182     passam, movendo a tromba, os tardos
183     [elefantes”

184     São perfeitos os teus alexandrinos!

185     Mas como têm mais graça as asas dessa
186      [abelha,
187     ou essa fúlvida centelha
188     que turbilhona sem parar!
189     Como são muito mais interessantes
190     que aqueles negros, inúteis elefantes,
191     esses pares de andorinhas que volteiam
192     em curvas longas, lentas pelo ar...

193     Poeta, que lindos são os teus alexandrinos
194     perfilados, solenes, elegantes...

195     “Sob o vivo clarão dos poentes purpurinos,
196     Passam, movendo a tromba, os tardos
197     [elefantes...”

(Ronald de Carvalho. Da obra Epigramas Irônicos e Sentimentais. In: Antologia da
Poesia Brasileira. Porto: Lello & Irmão Editores, 1984. p. 20-21.)

Assinale V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações feitas sobre o poema:

( ) Os dois primeiros versos têm valor de afirmação.
( ) O texto pode ser considerado um metapoema.
( ) As aspas usadas nos versos 3 e 4 (Linhas 181-183) e nos versos 15 e 16 (Linhas 195-197) justificam-se por corresponderem esses versos às vozes do outro.
( ) O emprego do mas no verso 6 (Linha 185) introduz uma oposição: a voz do poeta modernista opõe-se à voz do poeta parnasiano.
( ) O sujeito lírico desautoriza a palavra do poeta parnasiano, usando uma palavra semelhante à desse poeta.
( ) o enunciador fala ao enunciatário, que é o poeta passadista, na segunda pessoa do singular.


Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:



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