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São Paulo INSPER 2012.2 Questão: 25 Literatura Escolas Literárias F - Parnasianismo (sécs. XIX e XX) 

Acho que nunca  falei do meu amigo parnasiano. Era poeta e  jovem, hoje é mais poeta do que  jovem.
Fazia umas brincadeiras com a linguagem dos poetas parnasianos, transplantando-a para banalidades de hoje. (...)
Não sei dizer quando esse amigo começou com a brincadeira. Talvez na faculdade de direito, e além do talvez não avanço. Uma noite, farreado, acabado e sem pouso, ele chegou a um daqueles hotéis de má fama que havia na Avenida Ipiranga, de escadaria longa, íngreme, estreita e desanimadora, e chamou lá de baixo:
— Estalajadeiro! Estalajadeiro!
Era  já  o  parnasiano  divertindo-se  dentro  dele. Um  homem  surgiu  lá  em  cima,  com má  vontade. E  o poeta, já possuído pela molecagem parnasiana, exclamou, teatral:
— Bom estalajadeiro! Tendes um catre para o meu repouso?
Recebeu de troco palavrões bocagianos.

(Ivan Angelo, Veja SP, 02/05/2012)


 
Considere estas afirmações:

I – O adjetivo “parnasiano”, atribuído ao amigo do narrador do  texto, se deve à utilização de palavras pomposas, rebuscadas.
II – No último período, o termo “bocagianos” faz referência aos versos satíricos de Manuel Du Bocage, o mais importante autor do Parnasianismo lusitano.
III – Depreende-se, da leitura do texto, que os poetas parnasianos valorizavam o plano da expressão, em detrimento do plano do conteúdo. 

Está correto o que se afirma em



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